quinta-feira, 29 de julho de 2010

O TOC-cedor voltou!

Super quarta no futebol brasileiro

Pelo TOC-cedor

Estamos de volta falando de futebol, desta vez enfocando os dois jogos desta quarta-feira: Internacional e São Paulo em Porto Alegre pela primeira partida das semi-finais da Taça Libertadores da América; na Vila Belmiro, a primeira partida pela decisão final da Copa do Brasil, entre Santos e Vitória.
O que muito se discute nesses jogos decisivos em ida e volta é a vantagem em fazer o primeiro jogo em casa ou na casa do adversário. Acredito que quando o time tem um estilo de jogo ofensivo, sem dúvida o primeiro jogo em seus domínios pode favorecer, e o único inconveniente é que em caso de sucesso ao final das duas partidas virá a comemorar o título longe de sua torcida. Por outro lado, para os times adeptos da retranca ou do jogo defensivo, a primeira partida fora tende a ser interessante, devido ao fato de obrigar o time adversário a assegurar um bom resultado, abrindo mais espaços na defesa.
Assim sendo, acredito que pelo estilo dos times envolvidos nas duas competições, poderemos ver amanhã o time do Internacional atacando desde o início e ao contrário da fase anterior, podendo inverter o favoritismo do São Paulo pelo fato de estar de técnico novo e com reforços importantes. Já o São Paulo, que estava em melhor fase antes da Copa do Mundo, deve adotar um estilo de jogo mais cauteloso, buscando trazer a decisão da vaga para o Morumbi na próxima semana.
Pela Copa do Brasil, o mais provável é o time santista tentar um bom resultado amanhã, sabendo que em Salvador terá uma difícil missão contra o Vitória embalado e apoiado pela sua torcida.
Enfim, recomendo assistir aos dois jogos no estilo "um olho no peixe, o outro no gato", para os amantes do futebol em clima de decisão.

domingo, 25 de julho de 2010

Morangos

Por Débora Nobre

O Pelo Brasil, Pelo Mundo estréia a nova série Personalidades. Encontramos pessoas que têm muito a dizer sobre a vida. Dividindo alguns momentos com estas personagens importantes do cenário social, mostramos o que cada um tem para contar sobre seu modo de vida e sua profissão. São relatos espontâneos gravados pelo mundo afora. Você também pode nos apresentar a sua personalidade aqui e na TV O que aconteceu?

Nosso primeiro capítulo fala sobre a família de Francisco, Geralda e seus seis filhos. Em Itatiba, interior de São Paulo, ele mantém uma linda lavoura de morangos. Você conhece uma plantação de morangos? Acompanhe estes instantes que passamos com eles e veja o sucesso das frutas que eles cultivam.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Álbum da Copa: mania nacional

Por Débora Nobre


Nós prometemos e agora você assiste à reportagem sobre a mania nacional que virou o álbum de figurinhas da Copa do Mundo. Em São Paulo, as pessoas se encontravam em vários lugares para trocar as imagens repetidas. No vão do Masp, presenciamos um desses encontros informais e espontâneos entre desconhecidos.
Mas outros "lugares" marcavam hora e data para que a galera se reunisse. Em um domingo ensolarado, vi um grupo de crianças com suas mães na banca de jornal do estádio do Pacaembu. Foi muito interessante. Às onze horas da manhã, lá estavam eles alvoroçados pela possibilidade de completar o livro com imagens de jogadores e emblemas. Às duas horas da tarde, a cena era outra: senhores com mais de 60 anos marcavam presença com a listinha dos repetecos em mãos. Definitivamente, a cidade viu e viveu momentos únicos neste campeonato mundial na África do Sul.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fan Fest em Copacabana - o confronto final

Por Daniela Schmid

A final da Copa do Mundo lotou as areias de Copacabana na Fifa Fan Fest. Cariocas, brasileiros de outras regiões e estrangeiros se reuniram para ver o último jogo da competição. O grande telão e a diversidade de tipos e nacionalidades na torcida reforçaram o clime de Copa. Foi como se a África do Sul estivesse mais perto do Brasil.
O resultado do jogo deixou os espanhóis cheios de alegria, mas quem disse que os brasileiros não vibraram? Na ausência do nosso país na final, cada um adotou uma torcida. Teve até um Michael Jackson e um toureiro disputando o título de fantasia mais exótica e de maior pé quente do mundial (embora esse título já pertença ao polvo Paul).
Agora, a maior torcida é por 2014, quando todas as atenções estarão voltadas para o Brasil. Esperamos que nossas cidades, estádios e aeroportos estejam prontos para receber os torcedores. Aí sim poderemos fazer um grande evento. E o Pelo Brasil, Pelo Mundo vai estar presente nesta festa!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Preparativos

Por Débora Nobre

A Copa do Mundo terminou, e o Pelo Brasil, Pelo Mundo deu uma pausa. Mas não por muito tempo!

Assistimos à final do mundial em Copacabana, no Fifa Fan Fest, e estamos preparando uma reportagem especial para você. Conversamos com holandeses, espanhóis e com Michael Jackson. Aguarde para ver o que encontramos por lá.

Preparamos ainda outra reportagem sobre a mania dos álbuns de figurinhas da Copa na África do Sul. Fomos até o vão do Masp, em São Paulo, para ver como a galera se reúne espontaneamente apenas para trocar figurinhas. Em breve, a matéria estará no site.

Também preparamos um vídeo com as melhores imagens captadas pelas nossas câmeras. Tem gente torcendo apaixonadamente pela sua seleção, gritos de gol, desespero, chororô, Latino... Filmamos muita coisa nestes 30 dias de campeonato e você verá tudinho em breve.

E depois de apresentar os últimos momentos que acompanhamos, teremos novidades no Pelo Brasil, Pelo Mundo e na TV O que aconteceu? Quem não gosta de futebol, vai adorar. Quem gosta, vai poder acompanhar nossas matérias sobre o tema em outros momentos futebolísticos por aí. Continuem com a gente!

Pelo Brasil, Pelo Mundo
Jornalismo dinâmico, jornalismo colaborativo

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma outra vitória, não menos importante

Governantes elogiam a anfitriã da Copa, que se superou em vários sentidos

Por Ana Monteiro
África do Sul – Cape Town

A África do Sul está se despedindo da Copa do Mundo. Há um certo ar de tristeza nas conversas de bar, entre os locais: “O que vamos fazer a partir de segunda-feira?” Mas ao mesmo tempo, a maioria está contente com o desempenho de seu país em receber bem os turistas, organizar as partidas e em prover a segurança nos estádios e nas ruas.

Ontem, o mundo viu uma cerimônia de despedida com efeitos nunca vistos no país. E mais do que a capacidade de ter recebido o evento pela primeira vez no continente africano, e do mesmo ter sido bem sucedido, a África do Sul se orgulha de seu povo. Se durante anos a cor determinou ganhadores e perdedores, neste ano os estádios viram as cores simbolizando apenas cores: bandeiras, camisas, rostos e vuvuzelas.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse ao jornal Sunday Times: “Nós certamente conseguimos o que pretendíamos conseguir e eu penso que não apenas de um jeito razoável, mas de uma maneira extraordinária”. De forma descontraída, como sempre, Lula, que visitou a África do Sul na semana passada a negócios de Estado, elogiou a país sede da Copa: “A única coisa ruim do torneio foi que o Brasil perdeu para a Holanda”.

Em estatísticas, a África do Sul também surpreendeu. Foram mais de um milhão de pessoas cruzando as fronteiras sul-africanas; R 12 bilhões (rand – aproximadamente R$ 3 bi) injetados na economia do país; a maior audiência de um evento esportivo na África do Sul foi obtida durante a partida de abertura, entre os Bafana Bafana e o México: 8 milhões; na partida entre o Brasil e Holanda, em Port Elizabeth, as companhias aéreas bateram o recorde: 180 aviões em um único dia sobrevoaram o Estado. Ainda segundo o jornal Sunday Times, na província de Gauteng, onde está localizada a cidade de Joanesburgo, a criminalidade caiu 60%.

A mistura cultural foi outro acontecimento prazeroso de se presenciar. Nas ruas, restaurantes, hotéis e vans, estrangeiros e nativos trocaram experiências futebolísitcas, econômicas e políticas. Com todos os sul-africanos que tive a chance de interagir, a receptividade foi bastante sincera e afetiva. Se o Brasil possui a fama de ser uma nação alegre, provavelmente tal característica é herança africana dos tempos coloniais.

Depois da decisão desta Copa do Mundo, nos despedimos com a sensação de que o tempo passou rápido, de que a Copa do Mundo poderia durar mais. Mas agora é tempo de esperar que o Mundial venha até nós. Em quatro anos será a nossa vez. Esperamos nos orgulhar de nossa administração pública, de nosso povo, de nosso futebol.

A África do Sul também teve bastante a aprender ao longo de sua história, mas este mês foi seu tempo de ensinar ao mundo que uma nação em desenvolvimento é capaz de surpreender para o bem.

domingo, 11 de julho de 2010

Espanha campeã mundial de futebol

Copa do Mundo 2010 - FINAL

Espanha 0 (1) x Holanda 0 (0) - Prorrogação

A Espanha tornou-se campeã da Copa do Mundo da África do Sul neste jogo nervoso, truncado, com chances de gol de lado a lado e boas atuações dos dois goleiros. No primeiro tempo tivemos um festival de cartões amarelos e jogadas ríspidas, com pouco futebol para ser admirado. Somente no final do tempo normal, e principalmente na prorrogação, pudemos assistir a uma partida com emoção, mas com a maioria dos jogadores apresentando uma atuação abaixo da esperada.
Só depois da expulsão do holandês Heitinga que a Espanha conseguiu o gol do título. Iniesta chutou e a jabulani balançou as redes. Sim, a "Fúria" - ou "La Roja" - conquistou o Mundial 2010. Apesar de magras vitórias, a maioria por 1 a 0, os espanhóis evitaram na final que a decisão caminhasse para os pênaltis, o que sem dúvida nos deixa uma sensação de vitória do futebol ofensivo.
Quanto ao time holandês, praticou também um futebol em busca da vitória, apesar de alguns lances violentos. Cabe ressaltar a sonora vaia para a arbitragem no momento da subida do trio inglês ao palco, que simbolizou o descontentamento com o péssimo nível durante a Copa.
Conforme eu havia previsto como um dos fortes candidatos no início do torneio, o uruguaio Forlan foi escolhido o melhor jogador da Copa, e o alemão Muller a revelação, mas aí sem minha participação futurológica. Devemos elogiar a bela, enxuta e comovente cerimônia de encerramento, que em 30 minutos e sem nenhum discurso, como deveriam transcorrer nestes eventos, coroou esta Copa do Mundo no continente africano - inclusive com a aparição de Nelson Mandela.
Sem dúvida o torneio superou nossas expectativas positivamente, mesmo contando com a polêmica "Jabulani", que em zulu significa "Celebração", e com vuvuzelas enlouquecidas, tornando-se as maiores estrelas da Copa, ajudando a celebrar a alegria do futebol.
A outra estrela, a primeira em sua história no clube dos ganhadores, fica merecidamente com a Espanha.

O TOC-cedor agradece aos que o acompanharam durante a Copa do Mundo e voltará em breve assim que a obsessão por futebol e a compulsão por vitórias o desafiarem a escrever. Até breve.

sábado, 10 de julho de 2010

Travessão impede prorrogação

Decisão do terceiro lugar - Alemanha 3 x Uruguai 2

A Alemanha ficou com o terceiro lugar na Copa do Mundo 2010 após derrotar o Uruguai em um jogo bom e cheio de mudanças no placar. Não fosse a má atuação do goleiro Muslera, o Uruguai poderia ter coroado a surpreendente campanha. O time vencia por 2 a 1 no início do segundo tempo. Depois que a Alemanha virou novamente, os uruguaios quase levaram a partida para a prorrogação numa cobrança de falta nos acréscimos, quando o craque Forlan acertou o travessão em um belo chute.
Mas houve justiça, porque o time alemão nos ofereceu vitórias expressivas contra a Inglaterra e a Argentina, praticando um futebol sempre em busca da vitória. Só ficou fora da final quando não teve a mesma postura contra a Espanha.

Grande final da Copa - 11/07 - 15:30h - Holanda x Espanha

E chegou o dia em que conheceremos o novo país campeão mundial, desta vez contando com o ineditismo da conquista. Mesmo com um certo favoritismo expresso pela mídia esportiva, e com os brasileiros em sua grande maioria torcendo pela Espanha, não me arrisco a eleger um favorito.
Final de Copa nunca é previsível, e os holandeses já demonstraram que estão preparados para enfrentar os espanhóis em pé de igualdade. Creio que a inspiração dos principais craques seja o fator decisivo, e aí sou obrigado a citar pelo menos três de cada lado. Pela Holanda: Robben e Sneijder, além de Kuyt. Pela Espanha: Villa, Xavi e Iniesta, os dois últimos mais na armação das jogadas.
Título, disputa pela artilharia, melhor jogador e principalmente saber quem poderá praticar o mais belo e objetivo futebol são os maiores motivos para terminarmos este intenso mês de Copa do Mundo, olhando para o Soccer City lotado com mais de 90 mil pessoas e sabendo que a cidade do futebol na África do Sul viverá seu clímax de emoções.

Deus no futebol

A filósofa Marina Jarouche é leitora do Pelo Brasil, Pelo Mundo. Ela é nossa convidada especial para falar sobre a importância da fé para os jogadores de futebol.

Por Marina Jarouche
We belong to Jesus!

“O futebol é uma religião no Brasil”, observou muito bem Joseph Blatter, presidente da FIFA, na festa de lançamento da logomarca da Copa do Mundo de 2014, que aconteceu dia 8/7. Não só no Brasil, mas ao redor do mundo as pessoas torcem, sofrem e comemoram a vitória de seus times com paixão e fé inabaláveis. E esta mesma fé que move torcedores, também move alguns dos ídolos dentro de campo.

Em 2009 o mundo pôde presenciar uma das cenas mais emblemáticas desta devoção. Foi na conquista da Copa das Confederações. Após conquistar o tricampeonato, a seleção brasileira e a comissão técnica ajoelharam-se em círculo no meio-campo do estádio Ellis Park, em Johanesburgo, para rezar o Pai Nosso e a Ave-Maria. Para completar a cena teísta, Lúcio e Kaká exibiram camisetas com os dizeres ‘I love Jesus’ e ‘I belong to Jesus’, respectivamente, durante a premiação.


Porto seguro

Mas por que a fé encontrou um lugar tão sedimentado dentro do futebol? Para o graduado em Educação Física e mestre em Ciência da Religião, Clodoaldo Gonçalves Leme, o futebol profissional oferece ao atleta um risco à carreira ou uma possibilidade de lesão, levando-o a apelar para o sobrenatural.

Em sua tese de mestrado É Gol! Deus é 10 – A religiosidade no futebol profissional paulista e a sociedade de risco, Clodoaldo afirma que o grande risco de prejuízo à própria carreira e/ou saúde fazem com que os jogadores estejam mais inclinados a se apegar à religião. Neste caso, a religião funcionaria como uma esperança, um porto seguro, um lugar onde ele pode acalmar sua ansiedade, frente à incerteza de seu destino profissional.



Só os melhores vencem

Se compararmos o jogador de futebol com um escritor, por exemplo, fica mais fácil entender esta inclinação. A atividade intelectual é basicamente racional: o sucesso ou insucesso de uma obra depende muito mais da prática individual. Além disso, o sucesso de um autor independe do insucesso de outro. Há espaço para todos os bons intelectuais venderem seus livros.

Por outro lado, em uma Copa do Mundo temos vários “best-sellers”, mas somente um será consagrado o campeão daquele ano. Apenas um jogador será o artilheiro, o melhor do mundo, e assim por diante. Na atividade intelectual a disputa travada não é pela vitória como uma taça a ser conquistada apenas no final. Os escritores, músicos, artistas competem intelectualmente, com suas obras individuais, ao longo de toda sua vida profissional.

Enquanto os jogadores entram em campo sem saber o que vai acontecer, os escritores têm o controle do que estão fazendo, eles têm acesso ao resultado final de seu trabalho antes do público. Sua obra pode até não ser aceita, ou não tão bem aceita como esperado, mas o escritor sabe exatamente o que vai estar lá nas mãos do público para ser julgado.

Já o jogador de futebol treina, treina, treina... para mostrar em 90 minutos a que veio, e não importa o quão bem ele treinou, ou o que dizem dele saber jogar. Se ele falhar nesses 90 minutos, é isso que vai marcar. Porque o que importa é a vitória, é o título... São aqueles 90 minutos que precisam ser impecáveis, sem falhas, e que não depende apenas dele, ele pode jogar bem, mas o outro pode jogar melhor, pode ter um chute certeiro, mas o goleiro pode ser uma muralha, ou ainda pode sofrer uma falta grave no meio do jogo e ter que sair...

Por isso a fé, a fé de que à sua habilidade sejam somadas todas as outras circunstâncias favoráveis ao êxito, circunstâncias que estão completamente fora de seu alcance e controle.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Rei por acaso

Aos 47 anos, Nicanor descobriu que podia ser Pelé

Por Débora Nobre

Marcamos o encontro na Galeria Metrópole. Ao telefone, Nicanor Ribeiro disse que sempre vai ao endereço e estaria lá nos esperando. Avenida São Luís, centro de São Paulo. Antes de sairmos de casa naquela segunda-feira ensolarada, ligamos para confirmar a entrevista. Ele já não se lembrava do compromisso. “Esqueci de marcar na minha agenda”, desculpou-se. Vida de Rei é atarefada...
Nicanor tem 52 anos e a sorte de ter nascido igual ao Rei Pelé, astro do futebol mundial. Sorte ou azar? ”No começo foi difícil, as pessoas riam e diziam: olha lá, ele ‘tá’ se achando!”, desabafa.
Nicanor pode se achar mesmo. Tirando a barriguinha e o fato de ser um perna-de-pau, ele é a cópia do Pelé. “Estou aprendendo a gostar de futebol agora”, diz envergonhado. Percebe-se. Enquanto conversamos, passa na TV ao lado um jogo da Copa do Mundo: Japão e Camarões. E ele nem dá bola.
Estamos no salão do Machado, seu amigo há 12 anos. “É ele quem cuida do meu visual”. Nicanor usava barba e bigode até a transformação. “O principal é arrumar o cabelo do jeitinho do Rei. É o corte Pelé”, revela Machado.
Antes de sairmos, Nicanor pede a opinião do amigo. “Fico com o casaco do Santos ou com a camisa da seleção?”, pergunta. “Vai com a da seleção e coloca para fora da calça”, aconselha Machado.
E onde começou toda essa história de ser outra pessoa? “Em 1997, fui para Orlando, nos Estados Unidos, e as pessoas paravam para tirar fotos comigo”, conta. Ele estranhou o que estava acontecendo. “Achavam que eu era o Pelé”. No começo, nem deu bola para o episódio. “Pensava que era besteira, não que pudesse dar dinheiro”. Um ano depois perdeu o emprego e, em 1999, sua mãe faleceu. Tudo parecia uma bola de neve. Entrou em depressão e começou a fumar e a beber.
Apenas em 2002 a marca Pelé grudou em Nicanor. Foi quando conheceu a sósia da atriz americana Woopy Goldberg. “Veruska de Souza é minha madrinha”, declara. Ela deu a idéia para ele assumir este presente: ter nascido à cara do ídolo. Decidiu participar de um programa na TV Gazeta. “Comecei a aparecer e ganhei minha profissão”.

Sua vida mudou. Com a sorte de ser Pelé, vieram os deveres de Rei.“Ele foi o atleta do século. Como um cara que bebia e fumava poderia parecer com ele?”, reflete. Nicanor abandonou os vícios e, evangélico como muitos atletas profissionais, acredita que Deus o ajudou a superar suas dificuldades.
Preparado para seguir a carreira de sósia, chegara o momento de encarar os fãs. Ídolo que é ídolo dá autógrafo e tira milhares de fotos por aí. “Antes, eu estava cheio de problemas, e tinha que ser simpático a qualquer hora”.
Agora, já parece à vontade. Em poucos minutos, as pessoas perdem a timidez e começam as fotos. “São umas 50 por dia”. Três rapazes passam por nós e ficam perplexos. “Ele é muito igual ao Pelé”, comenta um deles com os amigos.
Nicanor está famoso. “Sabe que eu nunca pensei nisso? Ser famoso pode ser perigoso”, preocupa-se. Na Globo, aparece todo dia 31 de dezembro. “Sou corredor de rua e participo da São Silvestre”. Na Band, foi entrevistado pelos meninos do CQC. “Me perguntaram: que Xuxa você comeu? Eu disse: a de mentirinha”, ri. Também esteve no “Mais Você”, programa de Ana Maria Braga. “Nos bastidores, eu pedi e ela me deu um selinho”. E na Hebe? “Ah, na Hebe ainda não”, lamenta.
A esposa não sente ciúmes. “Estamos juntos há 35 anos. Temos 5 filhos e moramos na Vila Medeiros, onde ele nasceu. Eu casei com o Nicanor, mas já me acostumei com o Pellé”, confidencia Tânia Pereira Ribeiro.
E Nicanor faz questão de manter sua personalidade. “Ele é Pelé, eu sou Pellé; se ele diz entende, eu digo compreende; ele é 10, eu sou 100”, brinca. E Pelé... conhece Pellé? “A Assíria [ex-esposa de Pelé] nos apresentou”. Ganhou o aval do Rei para ser seu sósia oficial. “Depois daquela foto, fiquei mais seguro”, afirma.
Hoje, Nicanor trabalha como Pellé em eventos e promoções de empresas. Além disso, apresenta o “Ensaio de Bambas” na Rádio Cumbica (1500 AM). “Durante o Carnaval, falamos sobre samba e futebol”, explica.
Há muitos planos pela frente. “Quero escrever um livro com a minha história e estou montando a seleção brasileira de sósias. Faremos a campanha ‘Paz nos Estádios’”, planeja. Na família Pellé estão os sósias de Roberto Carlos, Kaká, Ronaldinho Gaúcho. Parece que esse negócio de nascer pronto para o sucesso dá mesmo futuro.


Cara a cara com Pellé


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Balanço da Copa

Pelo TOC-cedor
Hoje pensei em escrever a respeito da apresentação do logo do Mundial 2014 no Brasil. Mas após ouvir o presidente da Fifa agradecer no final de seu discurso dizendo "Muchíssimas gracias" em português, desisti. Assim sendo, gostaria de fazer uma analogia entre a participação das seleções na Copa e o que vemos em nossa sociedade.
São 4 grupos. No rol das que confirmaram as expectativas coloco África do Sul, México, Nigéria, Coréia do Sul, Grécia, Argélia, Eslovênia, Austrália, Nova Zelândia, Coréia do Norte, Honduras e Suíça.
Entre as que surpreenderam positivamente começo,, é óbvio, com o Uruguai. Em em menor grau estão Paraguai, Eslováquia, Gana, Japão, Chile e Estados Unidos.
As que prometeram e decepcionaram compõem um grupo grande, com Argentina, Brasil, Inglaterra, e principalmente Itália e França, que não passaram da primeira fase.
Logo atrás aparecem as inicialmente menos cotadas Sérvia, Camarões, Costa do Marfim, Dinamarca e Portugal.
Finalmente, Alemanha, Holanda e Espanha prometeram um bom desempenho na Copa e cumpriram.
Sábado às 15:30h teremos a disputa pelo terceiro lugar entre o forte time jovem da Alemanha - talvez um pouco abatido por não ir à final - e o motivado Uruguai, para quem esta seria uma conquista brilhante. O alemão Klose também tem uma motivação especial pela maior artilharia em todas as Copas, e do lado uruguaio a volta do "fortuito goleiro" Suarez. Sem dúvida, um bom aperitivo para a final e para começarmos a nos despedir da Copa do Mundo da África do Sul e das vuvuzelas atordoantes.
O TOC-cedor é compulsivo por vitórias, e detesta os empates.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Espanha na final com fúria

Pelo TOC-cedor

Semi-final - 07/07 - Espanha 1 x 0 Alemanha

Sim, a Espanha está na final para enfrentar a Holanda. E posso dizer que foi com uma cabeçada furiosa de Puyol, sem dúvida o melhor jogador em campo, que a vontade de vencer espanhola predominou sobre o futebol hoje arcaico e medroso da Alemanha.
Parece que após executar o serviço perfeito de eliminar a Argentina de forma inquestionável, os jovens jogadores alemães estavam querendo levar a decisão para os pênaltis. Isto porque somente quando sofreram o gol aos 30' do segundo tempo, tentaram algum ataque sem sucesso.
Além disso, a Espanha teve uma clara chance de ampliar o placar quando Pedro foi "fominha", deixando de servir Torres, que estava livre para marcar.
Não tenho dúvidas que esta final terá as duas seleções mais técnicas no momento e que a Alemanha, apesar de toda a objetividade mostrada antes, fica fora da final - como em 2006 - e perde da Espanha - como na Eurocopa de 2008 - por ter medo de atacar um time espanhol que teve a sede de vitória todo o tempo.
A Espanha demonstrou a obsessão em ir à primeira final em Copas do Mundo e sabia que a única forma de chegar lá seria a compulsão pela vitória hoje.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Uruguai valente fora da final

Pelo TOC-cedor

Holanda 3 x Uruguai 2

A Holanda está na final da Copa graças à atuação com maior volume de jogo. E aos seus dois maiores craques: as estrelas Sneijder e Robben - este deu-se ao luxo de perder um gol feito quando o placar ainda era 3 a 1.
o Uruguai marcou seu segundo gol no fim do tempo normal, tornando dramáticos os minutos de acréscimo. Mas, apesar da valentia do time uruguaio, mesmo desfalcado de Lugano e Suarez, os holandeses souberam como conduzir a partida e atingiram a expressiva marca de seis vitórias seguidas. Eles nem permitiram, ao menos, a prorrogação no confronto com seus últimos 3 adversários. Assim, chegam com chances reais de tornarem-se campeões, seja qual for o país adversário na final européia do domingo.
E amanhã teremos Espanha x Alemanha lutando pelo apanágio de pisar no gramado do Soccer City na grande final do Mundial da África do Sul. Depois da "laranja mecânica" de 1974 surge a "laranja mecatrônica" de 2010.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Copa em Gana, por quem está lá

Gana foi sem dúvida uma das revelações desta Copa do Mundo. O time africano a ir mais longe na competição mostrou muita garra e vontade em todos os jogos. Além disso, os jogadores deram show em alegria. As coreografias que criaram para comemorar os gols são para jogador do Santos nenhum colocar defeito. Infelizmente, eles voltaram para a casa no mesmo dia que o Brasil, mas com certeza deixaram sua marca na história do futebol africano.

A jornalista brasileira Jaqueline Harumi está em Gana há quase seis meses. Ela enviou para o nosso blog um relato de suas impressões sobre o país e algumas fotos interessantes. Confira:












"Definitivamente os ganenses podem ser considerados apaixonados por futebol. Senti isso desde a primeira vez que mencionei o meu país de origem. Sim, sou do país do futebol! E daí para frente vieram nomes marcantes de brasileiros que dão/deram show de bola no esporte: Kaká, Ronaldo, Ronaldinho, Bebeto, Pelé... E também veio a lembrança de que Gana não passou das oitavas no passado por conta do Brasil e que não gostariam de enfrentar o Brasil mais uma vez - uns dizem porque somos fortes, outros porque não merecemos pelo nosso pensamento de que a Copa nos pertence.



Jaqueline com amigas no jogo Gana x Alemanha




Se estou em uma país no continente da Copa 2010 e ainda por cima apaixonado por futebol, com certeza deveria desfrutar de todos os jogos em bares, na rua, em casa ou até mesmo acompanhando pela TV no intervalo do trabalho ou pela internet mesmo. E quem diria que veria meu time do peito e meu time "adotado" avançarem até as quartas? Foi adrenalina pura me vestir com as cores da bandeira, pendurar o apito no pescoço e gritar, gritar muito (até em cima de camionete com a bandeira de Gana eu sai gritando por Acra, capital ganense).













Pena que ambos os países não passaram dali - sexta-feira, dia 2, foi uma tristeza só: sem vontade de tirar fotos, sem ânimo nem para prestar atenção no gol ganense que poderia ter sido e não foi.
Os ganenses sentiram muito a saída do time da Copa, ainda mais porque acharam injusta a vitória do Uruguai, mas ao mesmo tempo se sentem orgulhosos de terem ido tão longe na competição como nenhum outro time africano. Dentre eles se divergem quanto à justiça ou não da saída dos Black Stars: uns dizem que não jogaram o suficiente, outros dizem que foi falta de sorte. Logo depois do jogo que eliminou o Brasil o clima de zoação foi grande. Depois que Gana também deu adeus nas quartas, o silêncio foi inevitável, bem como o sentimento recíproco de que poderíamos ter ido além e não o fizemos.










Prestes a conferirmos a final, posso dizer da minha Copa no exterior: torcer para o Brasil no Brasil não tem preço, já que brasileiro que é brasileiro entende o sofrimento, os gritos, o silêncio, o choro...; aderir à torcida do país em que você está é uma ótima escolha, porque você se sente um deles, na mesma vibração e torce duas vezes mais; ser brasileiro durante a Copa causa muita dor de cotovelo e agouro; ser branca torcedora de país africano é chamar atenção por natureza - aparecemos na TV nacional durante a transmissão do primeiro jogo de Gana (eu, inclusive, fui entrevistada); e, por fim, sim, você pode ter vários rivais por perto mesmo acompanhando competição internacional."

Semi-finais começam amanhã

Pelo TOC-cedor

Chegamos à última semana da Copa do Mundo de Futebol 2010 na África do Sul. E amanhã começam as semi-finais, com o jogo entre a Holanda e o Uruguai.
Já estou sentindo os primeiros sintomas da "DPC", ou Depressão Pós-Copa, um quadro clínico comum após a Copa, caracterizado por um sentimento de vazio que atinge os fanáticos por futebol que a cada 4 anos acompanham freneticamente os jogos do Mundial.
E neste ano não poderia ser diferente, apesar da precoce eliminação do Brasil. Por outro lado, tivemos confrontos de todos os tipos, com lances, jogadores, técnicos à beira do gramado, uma esquisita "jabulani", "vuvuzelas" impertinentes (e, tomara, em processo de extinção)... Enfim, imagens que nos divertiram, fizeram-nos sofrer, e principalmente mudaram de uma forma ou de outra nossa rotina. A meu ver, aí está a importância de um evento como este, pois o grande barato de uma Copa do Mundo é ser uma forma de fazer com que possamos interagir mesmo que pelas telas e telões com outras pessoas, culturas, emoções e sentimentos humanos.
Se você for como eu, tenho a certeza que a "DPC" será bem assimilada, porque logo passará e estaremos prontos para outras emoções a todo momento, o que sem dúvida faz a vida ser vivida em plenitude, que é o que importa. O resto, quaisquer que sejam os argumentos contrários, é sempre irrelevante.

sábado, 3 de julho de 2010

Sábado inesquecível

Pelo TOC-cedor
Quartas-de-final - Alemanha 4 x Argentina 0 - "Duro golpe no ego de Maradona"

De forma arrasadora, com o primeiro gol aos 3 minutos de jogo e a goleada consolidada na etapa final, a seleção alemã conseguiu a vaga para as semi-finais jogando um futebol objetivo e não deu nenhuma chance para os argentinos. Messi estava visivelmente gripado e teve atuação discreta. Com isso, o time não teve poder de reação, mesmo com o esforço de Tevez. Neste jogo finalmente a fragiliddade da defesa argentina veio à tona, assim como ontem ocorreu com a instabilidade emocional de Felipe Melo. E Maradona teve sua última atuação teatral nesta Copa durante a entrevista coletiva.
A meu ver já temos um forte candidato a melhor ator coadjuvante em 2010.

Espanha 1 x Paraguai 0 - "Espanha vence Paraguai aguerrido"

A Espanha arrancou a vitória com gol de Villa de forma dramática e com um segundo tempo de perder o fôlego. O time paraguaio jogou com alma durante os 90 minutos e esteve muito perto da vitória com um pênalti desperdiçado, logo compensado por outro pênalti também não convertido do lado espanhol. Quando já pensávamos em presenciar a prorrogação, o jogador sensação da Copa definiu a passagem dos espanhóis para enfrentar a Alemanha. A garra paraguaia foi evidente, porém não suficiente para deter a Fúria.

Semi-final - dia 07/07 - 15:30h - Alemanha x Espanha
Reedição da final da Eurocopa 2008, quando a Espanha ganhou o título em casa. Sem dúvida veremos uma partida fantástica, com as duas seleções embaladas, praticando futebol coroado de técnica, e sem nenhum favorito. Será que será a vez da Espanha ir a uma final? É melhor não perder este duelo de Villa contra Klose, quando o artilheiro da Copa pode se definir.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Comprometimento + desequilíbrio = eliminação

Quartas-de-final: Brasil 1 x Holanda 2

É, apesar do meu otimismo até ontem, parece que esta Copa do Mundo não reservaria boas lembranças para os brasileiros. Desde a convocação, passando por atritos entre a imprensa esportiva e a comissão técnica, atingimos o desfecho neste terrível segundo tempo do jogo de hoje, e estamos fora da Copa.
Falando no jogo, como pode apenas um jogador colocar a perder todo um trabalho e a esperança de milhões de torcedores em poucos minutos? A resposta é que já era conhecida a instabilidade emocional do Felipe Melo, e desde o confronto com Portugal, quando foi substituído no final do primeiro tempo por ter levado cartão amarelo, já havia um prenúncio de que ele aprontaria. Não falo do gol contra, quando tirou a chance de defesa do Júlio Cesar, mas falo da expulsão após a qual ruiu totalmente a seleção brasileira. Não é justo, não é admissível. E a Holanda apenas soube tirar proveito disto e segue rumo à final.

Uruguai 1 (4) x Gana 1 (2) - "Pênaltis eliminam Gana"

Com uma das jogadas mais emocionantes da Copa, Gana esteve com um pé nas semi-finais. Mas, após o pênalti cometido por Suarez tirando a bola com a mão sobre a risca do gol, o que lhe valeu o cartão vermelho, só faltou Gyan converter em gol. A bola no travessão tirou a vaga, pois este foi o último lance da prorrogação, após o empate em 1 a 1 no tempo normal.
Então, os uruguaios foram mais eficientes na decisão por pênaltis e voltam a disputar a semi-final depois de 40 anos, o que sem dúvida deixa nossos vizinhos eufóricos, com toda a razão. Contrariando minhas expectativas: a África fica sem nenhum país nas semi-finais.

Semi-finais - 06/07 - 15:30h - Holanda x Uruguai
Duelo com leve favoritismo holandês, pois parece que o Uruguai já foi longe demais além de não poder contar com Suarez mas Copa do Mundo sempre nos reserva surpresas. Imperdível mesmo!!!

Tchau Portugal

É uma pena... Ficaremos sem as notícias quentinhas de nossa leitora portuguesa assídua. Maria José enviou-nos as fotos do jogo derradeiro, a chance final. A tristeza pela derrota de Portugal perante a Espanha podem ser sentidas em suas palavras:

"A opinião do povo diz que a culpa era do Queiroz, porque mudou táticas de jogo, não meteu o Deco, substituiu o Hugo Almeida no fim do jogo... Enfim, quando há vitória são todos bons, quando há derrota alguém tem que ficar com a culpa, porque os jogadores andaram ali a brincar de joginho enquanto os Espanhóis tiravam a bola, faziam passes sem problema etc Uma vergonha!
Ora pois, Portugal facilitou com os Espanhóis, e vai ter passagem de regresso. Nas fotos vê-se que no início havia incentivo e ânimo, que logo esmoreceu ao ver os primeiros minutos,
aumentou a desilução e com o passar do tempo o desanimo era total. A praça estava cheia e não se ouvia um barulho, nem acreditávamos no que estávamos a ver. Li o texto abaixo no jornal cá da terrinha e pode-se ver que reconhecemos as falhas e inferioridades."


Viagem dos navegadores acabou em porto espanhol
A Espanha revelou-se mais equipa e venceu com justiça, até porque foi quem mais e melhor situações de golo criou, valendo a classe do guarda/redes português Eduardo para aguentar a esperança. A Espanha começou claramente melhor, e em sete minutos Portugal já tinha permitido ao seu guarda/redes Eduardo brilhar para negar vários golos à Espanha. Quanto tinha a bola em seu poder, Portugal denotava dificuldades em mantê-la e progedir no terreno, pois não encontrava linhas de passe.


A desilusão foi total entre os patrícios.



























quinta-feira, 1 de julho de 2010

Arrancada para o hexa

Pelo TOC-cedor

Galera amiga do TOC-cedor. Após 19 dias de vuvuzelas soando e futebol de alto nível e emoção, craques e lances espetaculares, mas às vezes com mediocridade, jogadas violentas e erros de arbitragem, tivemos uma pausa para nos preparar para as quartas-de-final. Ufanismo à parte, já sentimos o clima de verdadeira decisão e torcida pela seleção brasileira. Sim, porque 2 dias sem Copa aumentaram a ansiedade pela possível passagem às semi-finais. E amanhã será preciso vencer o nosso adversário mais perigoso até agora. Espero que o "Girassol", como é conhecido o estádio em Porto Elizabeth possa testemunhar os canarinhos vestidos de azul despachando a laranja rumo à Europa. Que assim seja.

O TOC-cedor é compulsivo pelas vitórias, e detesta os empates.